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A INTELIGÊNCIA UNIVERSAL

A inteligência é uma capacidade que desenvolvemos na medida que pensamos, raciocinamos, agimos, interpretamos e entendemos as pessoas, coisas e factos do nosso dia a dia. Quanto mais profunda a nossa compreensão, mais próximo estamos da fonte da intelectualidade. Com isso temos a capacidade de resolver situações novas com destreza e êxito, compreendendo a relação entre os fatos e a verdade, tomando decisões através do raciocínio.

O princípio da inteligência está na lógica e na ordem. A lógica é o modo de raciocinar como um facto está atingindo seu objetivo, sem colocarmos nossas opiniões e pretensões. A ordem é o modo que conduzimos, de acordo com a importância que damos a cada coisa ou fato. Reflectindo assim na nossa personalidade e postura, através do nosso senso de observação e discernimento do que é fantasia ou realidade. Quanto mais cuidadoso, sistemático e sem preconceitos for nosso raciocínio, nossas idéias serão mais bem aceitas e com menos inferências.

A inteligência flui em cada pessoa de acordo com sua postura e conduta, de modo que as melhores soluções nascem instantaneamente nos momentos de calma, de ponderação, de reflexão... como se a inteligência estivesse solta no ar e nós fossemos apenas o espaço onde ela devesse ser instalada, sendo a nossa postura apenas uma antena de captação de uma determinada freqüência.

Toda actuação de uma pessoa é ela própria, colocar ordem em armários, gavetas, porta-luvas do carro... é saber pensar com ordem, tudo que reflecte você é você; sua mesa de trabalho, sua gaveta... é você. Para ter sucesso, é necessário organizar-se, saber colocar cada coisa em seu devido lugar. A inteligência funciona através de uma sequência lógica de ordem e de forma objectiva, fazendo com que precisamos de menor esforço para grandes realizações. Para chegar a um objectivo, não precisamos dar voltas ou fazer colocações persuasivas deixando dúvidas no ar, basta raciocinar com a ordem dos factos e de forma lógica, com isso chegamos ao sucesso naturalmente, sem esforço desnecessário. Organizar-se é harmonizar-se com a vida.

A inteligência é tudo aquilo que nós escolhemos para ficar em nossa mente. Seja a ordem ou a desordem, a riqueza ou a pobreza, do necessário ao tudo ou nada... Cada um escolhe o quanto quer ser inteligente e o quanto quer reflectir sua imagem perante o sucesso.

A inteligência coloca cada pessoa na dimensão que está apta a viver, seja numa dimensão racional ou de consciência.

A Dimensão do Racional é alcançada através do pensamento, e tem como mecanismo uma memória que acciona um raciocínio e leva a uma inteligência. É a dimensão onde se alojam vibrações primárias como comer, dormir, evacuar, relacionar-se com pessoas a sua volta...
É uma dimensão desprovida de consciência e abriga o homem primitivo e as crianças. Identificam o corpo físico, não dominam todos os seus instintos, sua emotividade é escassa. É muito comum encontrar um homem primitivo na cidade ou em grandes centros, geralmente denominados de serviçais ou ignorantes, como também entre os silvícolas e diferem-se das crianças apenas por seu estado adulto.

A Dimensão da Consciência. Você lembra de um velhinho chamado Gepeto, que talhou um marionete de nome Pinóquio e pediu para uma Fada dar-lhe vida sem que precisasse dos cordões para se movimentar? A primeira dimensão da história foi representada pelo o boneco, a segunda pela varinha mágica da fada madrinha e a terceira por um grilo falante que fazia o papel de sua consciência e era responsável pela inteligência, sabedoria e intuição do boneco. A fada, que dotada de grande sabedoria e dons paranormais, deu uma dica ao seu protegido, quando adquirisse consciência própria, ou seja, alcançasse essa Dimensão por si, seria um Menino de Verdade. Usando seu livre arbítrio. Pinóquio, fez tudo ao contrário, ao invés de ouvir os sábios conselhos do grilo, seguiu os conselhos de uma raposa, e foi levado ao ócio, e as conseqüências foram opostas ao seu objetivo, seduzido e iludido por uma vida mais fácil e sem responsabilidades aproximou-se da ignorância, da mentira e do insucesso sendo escravizado facilmente pelos outros.

Assim é a história de cada um. A confecção do boneco é a gestação, a varinha de condão é o despertar a vida, o grilo falante representa os bons conselhos que nós recebemos freqüentemente na vida, a raposa é a figura do errado, do atalho, da malandragem, dos falsos amigos, dos invejosos, do caminho que nada acrescenta de positivo. Essa história acaba quando Gepeto, na tentativa de recuperar a conduta de Pinóquio, é engolido por uma baleia. Quando todos julgavam que esta história teria um final infeliz e que tudo estaria perdido, Pinóquio por um momento de lucidez e consciência, surpreende a todos, salvando Gepeto bravamente de um destino cruel, mudando assim sua conduta ao receber a oportunidade do despertar e da coragem de enfrentar qualquer problema sem importar o seu tamanho. E assim, é reconhecido por todos, inclusive por sua fada madrinha que o torna um menino de verdade, livre da escravidão e com consciência própria. Tudo bem, isso não serve como base científica, mas serve como ilustração, e mostra que tudo esteve à frente de nossos olhos e faltou consciência para captar o subtil. O universo é formado de dualidade, a inteligência necessita da ignorância para transformá-la em sabedoria.

É a necessidade que empurra o homem às descobertas, à tecnologia, ao progresso assim como o feio existe para promover o bonito, o mal para cativarmos o bem, o negativo para buscarmos o positivo e material para conscientizar-nos do espiritual, contestando e aprendendo.

O objetivo sempre foi despertar nos homens aprendizagem, determinação e astúcia para chegar a prosperidade. Se toda vez que pegar numa cebola decidir passar nos olhos ao invés de temperar a comida, a culpa é sua e não de quem criou a cebola. É a inteligência que nos mostra para que serve a cebola, e a burrice define quem a passe pela segunda vez nos olhos.

Para conhecer a dualidade do Universo não é preciso repetir a experiência da cebola com uma pimenta ou um limão, basta usar a inteligência, a intuição e o discernimento: - isso não serve para isto, então o coloco na salada ou simplesmente de lado. Quando a vida lhe oferecer um limão só aceite se for para fazer uma limonada, e não para reclamar que a vida lhe deu uma fruta ácida.

As nossas atitudes e pensamentos são as responsáveis pelo nosso destino. Por isso que dizemos que somos os autores, ou que colhemos o que plantamos. Temos o livre arbítrio de semear só que a colheita será obrigatória. Não adianta passar cebola nos olhos para culpar a natureza por ter criado a cebola; ela é um tempero. Não adianta culpar os outros ou por ter te induzido a isso ou aquilo porque você tem consciência, inteligência e sabedoria. Culpar alguém é cómodo e vicia.


Texto de Sérgio Luiz Giannico