Continua a ser um mistério como o cérebro humano evoluiu ao longo dos tempos provocando o aparecimento de uma mente complexa e sofisticada que transformaria a superfície da própria Terra.
Lwis Wolpert, biólogo do desenvolvimento, defende que a principal função do cérebro é simplesmente controlar os nossos movimentos e a nossa integração com o meio ambiente. Ele propõe que a evolução do pensamento causal (capacidade de perceber efeitos e causas de acontecimentos) foi essencial para o desenvolvimento de ferramentas em idades remotas da História, o desenvolvimento da linguagem e a interacção social - factores que nos tornaram humanos.
A crença causal surge nas crianças cerca dos 18 meses de idade.
O que é a crença causal? É a capacidade da mente que nos permite acreditar no efeito que determinados acontecimentos podem surtir em algo. Por exemplo: sabemos que se largarmos um objecto ele cai (mesmo que desconheçamos que é por efeito da força da gravidade).
Esta "compreensão causal" é única nos humanos já que os restantes animais mais próximos de nós (os chimpanzés e os gorilas) revelam pouca compreensão acerca das relações causais entre objectos inanimados; ou seja, não compreendem o mundo em termos intencionais e causais.
Ora, entre nós, as crianças com menos de 3 anos de idade descobrem rapidamente que determinados objectos têm propriedades causais, que o movimento (de uma bola, por exemplo) resulta de algum tipo de força exercida sobre eles.
O facto dos bebés e as crianças desenvolverem crenças causais demonstra que estas têm uma forte base genética.
Foi assim que a evolução do cérebro humano se operou a partir de determinada época (há uns 2 milhões de anos) ainda que de forma lenta. Depois, a imitação, a curiosidade e a experimentação fizerem nascer uma tecnologia primitiva que causou a libertação dos humanos do determinismo biológico que os aprisionava à Natureza e aos instintos, tornando-os em seres pensadores, criativos e com capacidade para fabricar os mais diversos tipos de materiais e objectos com os quais transformaram o seu próprio mundo até hoje e para sempre.
Lwis Wolpert, biólogo do desenvolvimento, defende que a principal função do cérebro é simplesmente controlar os nossos movimentos e a nossa integração com o meio ambiente. Ele propõe que a evolução do pensamento causal (capacidade de perceber efeitos e causas de acontecimentos) foi essencial para o desenvolvimento de ferramentas em idades remotas da História, o desenvolvimento da linguagem e a interacção social - factores que nos tornaram humanos.
A crença causal surge nas crianças cerca dos 18 meses de idade.
O que é a crença causal? É a capacidade da mente que nos permite acreditar no efeito que determinados acontecimentos podem surtir em algo. Por exemplo: sabemos que se largarmos um objecto ele cai (mesmo que desconheçamos que é por efeito da força da gravidade).
Esta "compreensão causal" é única nos humanos já que os restantes animais mais próximos de nós (os chimpanzés e os gorilas) revelam pouca compreensão acerca das relações causais entre objectos inanimados; ou seja, não compreendem o mundo em termos intencionais e causais.
Ora, entre nós, as crianças com menos de 3 anos de idade descobrem rapidamente que determinados objectos têm propriedades causais, que o movimento (de uma bola, por exemplo) resulta de algum tipo de força exercida sobre eles.
O facto dos bebés e as crianças desenvolverem crenças causais demonstra que estas têm uma forte base genética.
Foi assim que a evolução do cérebro humano se operou a partir de determinada época (há uns 2 milhões de anos) ainda que de forma lenta. Depois, a imitação, a curiosidade e a experimentação fizerem nascer uma tecnologia primitiva que causou a libertação dos humanos do determinismo biológico que os aprisionava à Natureza e aos instintos, tornando-os em seres pensadores, criativos e com capacidade para fabricar os mais diversos tipos de materiais e objectos com os quais transformaram o seu próprio mundo até hoje e para sempre.